Que geração estaremos nós a formar, a educar? Como serão capazes, os novos meninos, de inventar o seu tempo para além de todas estas limitações, regras e medos? Que meninos serão estes, que já nascem a saber de tecnologia e têm a mesma necessidade de afecto, igual a todos os homens de todos os tempos? Como serão eles capazes de inventar e autonomizar o seu tempo? Em que valores se reconhecerão? Como serão eles capazes de lidar e ultrapassar todos estes constrangimentos?
A convite do Teatro Meridional, José Eduardo Agualusa partiu destes pressupostos para construir Geração W. Sem procurar as respostas profundas e complexas que estas questões podem levantar, o texto de Agualusa gira à volta de duas famílias – os Anjos e os Paixão – , fazendo da banalidade, do estereótipo, do humor, da poesia, do excesso e da fragilidade, o ponto de partida para esta encenação de Natália Luiza.
A Cena Lusófona associou-se a este trabalho do Teatro Meridional através da encomenda do texto a José Eduardo Agualusa. |

Texto Original
José Eduardo Agualusa
Concepção e Encenação
Natália Luiza
Assist. Artística e Desenho de Luz
Miguel Seabra
Interpretação
Daniel Martinho (Saturnino Paixão e Benjamim dos Anjos)
Laurinda Chiungue (Amélia Paixão e Violeta dos Anjos)
Luís Gaspar (Expedito dos Anjos, Bolacha Paixão e Assaltante)
Patrícia Galiano de Abreu (Dulce dos Anjos e Elsa Paixão)
Espaço Cénico e Figurinos
Marta Carreiras
Espaço Sonoro
Sérgio Delgado
Movimento
Jean Paul Bucchieri
Assist. de Encenação
Carla Maciel
Co-Produção
Associação Meridional de Cultura e Cena Lusófona
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