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Teatro Meridional

A pesquisa e o experimentalismo, do ponto de vista do actor, em torno das formas teatrais mediterrânicas e em prol dessa essência cultural comum, tem sido a linha básica de investigação do Teatro Meridional.

Conheceram-se em Agosto de 1991 durante o VII Stage Internazionale de Commedia dell’Arte, dirigido por António Fava em em Reggio Emilia, Itália.

Em Setembro de 1992 estreiam, Ki Fatxiamu Noi Kui, em Casablanca, tomando como ponto de partida essa técnica e espírito da Commedia dell’Arte. A ausência de texto/palavra e uma construção ideoligico-argumental prévia que mantinha uma ligação subtil com o universo da infância, constituiram a base sobre o qual desenvolveram este trabalho.

O segundo espectáculo Cloun Dei, foi estreado em Outubro de 1993, e desenvolve a mesma linha de pesquisa, mas agora abordando a técnica própria do clown teatral.

Para a sua terceira montagem escolhem um texto ao mesmo tempo antigo e moderno e sem uma forma cénica claramente definida: Ñaque ou sobre piolhos e actores, de José Sanchis Sinisterra, que estreiam em Fevereiro de 1994, em Lisboa. Esta escolha apresenta-se como o desejo simples e claro de enfrentar um texto após dois espectáculos sem esse referencial.

Desde então estreiam ainda mais quatro produções: Romeo. Versão Montesca da Tragédia de Verona, adaptação de Julio Salvatierra sobre o texto de W. Shakespeare (Fevereiro de 1996); A Noite de Molly Bloom, adaptação teatral concebida por J. S. Sinistierra sobre o cap. 18 do "Ulisses" de J. Joyce (Maio de 1996); Magalhães. Nobre Tragédia Histórico-Cómico-Marítima, texto de Julio Salvatierra (Dezembro de 1996) e Calisto, História de uma Personagem (Setembro de1997)

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