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nota editorial 


Podia chamar-se boletim, ou newsletter, mas chama-se Cena Aberta. É um título de teatro com ressonâncias antigas. Pois seja. O teatro é uma arte que convoca o tempo, faz-se de o convocar, de o refazer, de o inventar e de o renovar. É uma arte aberta. Viva, no risco da presença, onde os homens, os que vêem e os que fazem, aceitam brincar, aceitam que tudo é possível – a análise, a emoção, o voo, o protesto. Uma arte viva, uma arte aberta, bem à medida dos homens. A dois passos de distância apenas.

Cena Aberta porque se trata de um boletim, de uma newsletter da Cena Lusófona, um programa de intercâmbio que se pretende sempre mais conhecido, mais participado, mais reflectido, aqui dando testemunho do que vai fazendo, porque sempre apostou no interesse da reflexão que a prática gera.

O carácter deste projecto de geografia plural tem condicionado a sua visibilidade e a apreensão global das suas actividades. Este Cena Aberta pretende combater essa dificuldade. Mas, para lá dessa lógica interna do projecto, o intercâmbio cultural no âmbito da CPLP reclama o alargamento das participações, em ideias, em projectos. Daí também a razão deste novo espaço. Um espaço aberto ao contributo dos outros, um espaço que “provoca” o contributo dos outros. Cena Aberta, pois.

António Augusto Barros