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1997
1998
1999
2000

Circuito Teatral Lusófono
O Pranto de Maria Parda
Supernova
Salvesave
Grupo Tapa
Navalha na Carne
A Serpente
Corpo a Corpo

Fórum

Exposição: "Artes performativas de S. Tomé e Príncipe: Tchiloli e Auto de Floripes"


Colóquios

Seminário de Dramaturgia sobre José Vicente
Colóquio "novas dramaturgias"
Encontro "Porto Alegre em Cena"

Projecto Especial
Viagem ao Centro do Círculo
Quem Come Quem

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

GRUPO TAPA

Credibilidade e competência são certamente os pontos fortes do perfil profissional do Grupo TAPA. Em 18 anos de actividade profissional, o TAPA encenou, e muitas vezes re-encenou 34 peças de autores brasileiros e estrangeiros, clássicos e contemporâneos: Shakespeare, Moliére, lbsen, Maquiavel, Thornton Wilder, Nelson Rodrigues, Plínio Marcos, Antonio Bivar, Jorge Andrade, etc.

Essas 34 montagens valeram ao TAPA uma colecção completa de todos os prémios teatrais brasileiros disponíveis. São 63 entre Moilêre, Shell, Mambembe/Fundacen, APCA, APETESP, Governador do Estado de São Paulo, só para citar os mais importantes. Dentre eles merecem destaque os prémios a dois textos inéditos de autores brasileiros lançados pelo TAPA: "As Raposas do Café", de Celso Luís Paulini e Antônio Bivar (MoIiêre/90 e APCA/90) e "Querô, uma reportagem maldita", de Plínio Marcos (Shell/92 e APETESP/92).

Em algumas montagens o TAPA trabalhou com artistas consagrados, como convidados: Aracy Balabanian, em "O Tempo e os Conways", Rio, 85; Beatriz Segaíl, na mesma peça, São Paulo, 86; Paulo Autran, em "Solness, o construtor", de lbsen, São Paulo, 88; Walderez de Barros, em "Nossa Cidade", 89, "As Portas da Noite", 92/93 e "Querô, uma reportagem maldita", 92/93, todas em São Paulo; Umberto Magnani, em "Nossa Cidade", 89, São Paulo; e novamente Beatriz Segaíl e Nathália Timberg em "Do fundo do Lago Escuro", de Domingos de Oliveira em 97.

A credibilidade e a competência profissional do Grupo TAPA valeram-lhe também a conquista de algumas importantes concorrências públicas: Projeto Arte em Cena, da Nossa Caixa-Nosso Banco, com "Nossa Cidade", em 89; Centenário de Oswald de Andrade, da Secretaria do Estado da Cultura de São Paulo, com "As Raposas do Café", em 89; Projeto de Pesquisa Cênica, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, com "A Megera Domada", em 91 e novamente em 92 com "Querô, uma reportagem maldita".

Além disso, é preciso compreender que a sobrevivência de um grupo teatral no Brasil por mais de uma década e meia é uma extraordinária proeza de raríssimos exemplos. Ela só é possível, nas condições absolutamente adversas do Brasil de hoje, porque existe por detrás do grupo uma ideologia consistente, uma visão de mundo totalmente enraizada na expressão cénica como actividade preponderante e uma convicção na eficácia do teatro como instrumento de promoção humana e transformação social.

Coerente com a concepção de que o teatro deve ser uma ferramenta cultural dinâmica o Grupo TAPA, a partir de 1986, se fixou em São Paulo, no teatro Aliança Francesa, fato que permitiu à equipe contar com um espaço fixo. A sede não significou redução de trabalho, ao contrário, além da promoção de actividades culturais (oficinas, cursos, debates), o Grupo TAPA tem realizado temporadas no Rio de Janeiro e excursões pelo interior de São Paulo e pelo país.

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