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Postais Auto de
Floripes
Colecção
Cena Lusófona

Floripes Negra
 
O álbum “Floripes Negra” – a sétima edição da “Cena Lusófona”, excluindo os quatro números de revista “Sete Palcos” – é da autoria de Augusto Baptista e foi idealizado a partir de duas reportagens sobre o “Auto de Floripes”, efectuadas pelo autor na ilha do Príncipe, em cumprimento de missões fotográficas para a “Cena”. Mas não se fica por aí: é que, ao dar continuidade ao seu trabalho de investigação, Augusto Baptista pôde igualmente registar as representações populares do Auto em Portugal – mais exactamente em Trás-os-Montes e no Minho – bem como recolher as versões dos textos que lhes serviram ou servem de base e que assim ficam, pela primeira vez, acessíveis ao público.
Iniciativa de grande fôlego, o álbum é constituído por dezenas de fotografias do “Auto de Floripes”, tiradas em dois anos consecutivos, fotografias que são acompanhadas de um precioso ensaio de Augusto Baptista e de uma legendagem que nos permite praticamente seguir o auto através de fotografias.A partir de duas reportagens sobre o Auto de Floripes realizadas na Ilha do Príncipe, cumprindo missões fotográficas para a Cena Lusófona, Augusto Baptista, puxou os fios da meada, e foi recolher e estudar o testemunho concreto das representações populares que, especialmente em Trás-os-Montes, têm vestido, por tradição, as vestes dos medievais recitativos do ciclo carolíngio.
A recolha final contém versões de textos que serviram ou servem às representações, textos esses que ficam, na raridade do seu conjunto, pela primeira vez disponíveis ao público.
Saliente-se, na organização do álbum e, afinal, na raiz de tudo, o trabalho fotográfico de Augusto Baptista.
Foi este trabalho que o levou a outras descobertas. Mas o material posteriormente recolhido pelo autor e as pontes que (re)estabeleceu são agora um estímulo muito valioso nesta área.
O fenómeno das viagens empreendidas até hoje pelo teatro popular ibérico e as diferentes formas que vai incorporando, conforme as latitudes e gentes, está muito mal estudado. Veio cultural que se mantém vivo, carece de uma cartografia urgente e de contribuições de países e instituições para a levar a cabo, numa tarefa comum.
Este álbum vem lembrá-lo porque não se trata apenas de África mas também e talvez com maior expressão ainda, da parte sul do continente Americano.




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