15-04-2018 Moçambique: Escritores moçambicanos na final do Prémio Literário Glória de Sant’Anna 2018
Rogério Manjate, autor de “Cicatriz encarnada”, e Luís Carlos Patraquim, autor de “O deus restante”, são os escritores moçambicanos com obras poéticas presentes na final do Prémio Literário Glória de Sant’Anna 2018.
De acordo com a notícia do jornal O País, o vencedor deste prémio, atribuído ao autor do melhor livro de poesia publicado em Portugal e nos países de língua oficial portuguesa em 2018, será anunciado em Portugal, no próximo dia 9 de Maio.
O Prémio Literário Glória de Sant’Anna – recorda o jornal – foi instituído em 2013 pelo Grupo de Acção Cultural de Válega, em homenagem à poetisa Glória de Sant’Anna. Este reconhecimento literário teve como primeiro vencedor o poeta Eduardo White, único escritor moçambicano, até ao momento, a ser distinguido.
Breve síntese sobre os autores
Rogério Manjate é escritor e profissional de teatro: actor, encenador e docente. Na área do cinema, escreveu e dirigiu a curta-metragem de ficção “I love you”, e os documentários “O meu marido está a negar” e “Quitupo hoyê!” Publicou três livros de contos: “Amor Silvestre” (2002), “O coelho que fugiu da história” (2010), “Wazi” (2011), e dois livros de poesia: “Casa em flor” (2004) e “Cicatriz encarnada” (2017).
Luís Carlos Patraquim é poeta, dramaturgo, guionista e jornalista. Nasceu em Maputo, em 1953. Integrou o grupo fundador da Agência de Informação de Moçambique (AIM). De 1977 a 1986 trabalhou no Instituto Nacional de Cinema de Moçambique (INC) e na Televisão Moçambicana, como autor de roteiros e de argumentos e como redator do jornal cinematográfico “Kuxa Kanema”. Tem vasta obra publicada, em prosa, poesia e teatro. Está traduzido em diversas línguas. Alguns títulos: “Monção”, “A inadiável viagem”, “Vinte e tal novas formulações e uma elegia carnívora”, “Mariscando luas”, “Lidemburgo blues”, “O osso côncavo e outros poemas”, “A Canção de Zefanías Sforza”, “O escuro anterior” e “O cão na margem”.